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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Jardins unem conforto e sustentabilidade

Praça Central
Sérgio Jorge
Na edição de 2011, a Casa Cor São Paulo abriu espaço para projetos paisagísticos que buscam unir bem-estar e preceitos sustentáveis. A imagem acima mostra o teto verde pendente que centraliza o projeto da paisagista Ana Paula Magaldi. Resultante de estudos e cálculos, o pergolado, armação cujas vigas e colunas amenizam a incidência do sol e suportam as plantas, permite a sustentação deste jardim suspenso, formando um metro de cortina verde.
A Praça Central foi desenvolvida com a utilização de materiais descartados, captação de água e luz solar. Complementam o espaço o gourmet das oliveiras, espelho d'água, piso feito com descartes de vidro, dactilíferas de cinco metros e a grande extensão de jardins verticais.
 Praça Central
O mobiliário inclui móveis, sofás, mesas, cadeiras, bancos e poltronas com estrutura em madeira maciça e revestimentos em resinas especiais. Todas as peças são resistentes ao sol, chuva e tráfego intenso, ideais para áreas externas.
 Recipientes para cultivar plantas
Outra ideia da paisagista para o evento são os recipientes para cultivar plantas. São compartimentos duplos, confeccionados em geotêxtil e 100% recicláveis. As peças da marca BACSAC resistem a gelo, rasgos e tração, e são permeáveis à água e ao ar, com proteção anti-UV e adaptação a todos os tipos de ambiente.
Jardim de entrada da Casa Cor
Iriz Pirajá
O projeto paisagístico para os 700m² do jardim da entrada da Casa Cor foi assinado por Gigi Botelho, que criou um ambiente aplicável a um apartamento ou casa. Asestantes foram feitas em madeira de demolição e tratadas com óleo vegetal, assim como os decks e jardineiras. Os enfeites dos nichos fazem parte da coleção pessoal da paisagista que também investiu nas produções com plantas como o livro-vaso e a mala-jardineira
 Parede verde
Compõem a parede verde as espécies samambaia, véu-de-noiva, Aspargus, barriga-de-sapo e dinheiro-em-penca. Acima, uma cortina de plantas suspensas, dentre elas azaleia, agave, Trialis, minigardênias e oliveira. Pendurado no teto, um lustre feito com madeira reaproveitada da poda de uma jabuticabeira.
 Jardim dos cactos
No Jardim dos Cactos, o paisagista Marcelo Bellotto escolheu espécies de 30 centímetros a dois metros, provenientes do nordeste brasileiro e de países africanos.
O nascimento de diferentes flores em meio aos espinhos dos cactos propicia a variação de cores no espaço.
O calçamento público foi reaproveitado e se transformou em um grande jardim árido. A economia de materiais foi garantida com a sobreposição dos elementos que integram o ambiente. O jardim tem bancos de madeira certificada, lounge e um espaço de convívio e estar com aparador, poltronas, futons e espreguiçadeiras de madeira cumaru desenhadas pelo próprio paisagista.
 Jardim dos cactos
Outra atração do espaço são os vasos de alta durabilidade e recicláveis desenvolvidos artesanalmente, cujas formas variam entre balaio, cuia, bodoque e botija. O interior dos vasos é de concreto armado com alma de aço; o exterior, revestido à base de minerais e óxidos, o que confere uma aparência marcada pela ação do tempo. Destaque para plantas exóticas, como a suculenta Aloe Thraskii.
Jardim dos encontros
Leandro Lima
No Jardim dos Encontros, Marisa Lima criou um gazebo em estilo francês em ferro fundido. O deck em madeira cumaru, específico para áreas externas, acomoda vasos delicados e mobiliário de fibra sintética. O piso nas cores branco e terracota é drenante, assentado sobre areia, e foi inspirado no calçamento da cidade de Praga, capital da República Tcheca, realizado pela artista Renata Rubin.
Variadas espécies de plantas participam do jardim. Flores perfumadas como rosas, jasmim do cabo, camélia e lavanda convivem com as árvores frutíferas mangueira, nespereira, goiabeira e limoeiro. Uma parede verde implantada com tecnologia australiana proporciona o resfriamento natural do espaço.
 Jardim dos encontros
Para iluminar o espaço, Marisa optou por postes urbanos com lâmpadas de LED. Esse tipo de lâmpada poupa energia e não emite radiação infravermelha e ultravioleta, além de repelir insetos e não distorcer a visão das cores presentes no espaço.
 Jardim do Boulevard
Os arquitetos paisagistas Luiz Gustavo e Luiz Felipe Camargo mesclaram vasos vietnamitas com as madeiras de reuso e o muro de pedras do espaço onde é possível sentir o calor do fogo da lareira ecológica ao som do espelho d'água.
Embora sem flores, o ambiente tem espécies escolhidas com a intenção de explorar a diversidade de tons de verde e texturas das folhas tropicais. Foi utilizada a técnica de jardim vertical e selecionado um mobiliário com desenho limpo e vazado assinado pelo designer Paiwate Wangbon.

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